quinta-feira, 4 de março de 2010

Talvez tudo, talvez nada.

Talvez um voltasse, talvez o outro fosse. Talvez um viajasse, talvez outro fugisse. Talvez trocassem cartas, telefonemas noturnos, dominicais, cristais e contas por sedex (...) talvez ficassem curados, ao mesmo tempo ou não. Talvez algum partisse, outro ficasse. Talvez um perdesse peso, o outro ficasse cego. Talvez não se vissem nunca mais, com olhos daqui pelo menos, talvez enlouquecessem de amor e mudassem um para a cidade do outro, ou viajassem junto para Paris (...) talvez um se matasse, o outro negativasse. Seqüestrados por um OVNI, mortos por bala perdida, quem sabe. Talvez tudo, talvez nada. 

3 comentários:

Deyse Batista disse...

Caio pressupõe um comentáio de uma só palavra: perfeição *-*

:*

D. Rodriguez disse...

E o tudo e o nada sempre tão próximos e ao mesmo tempo tão distantes...

Abraços.

laís sampaio disse...

eu tenho medo desse trecho... me dá um nó no coração.

 
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